Fala galera azeitada, tudo bem? Hoje vamos falar sobre Toronto, uma das cidades mais importantes do Canadá, e o que fazer lá em 2 dias. Esse post é perfeito para você que não tem dinheiro para gastar gosta de perder tempo em museus e ou tem poucos dias na cidade. O que você vai ver aqui é feito em 3 ou 4 dias pela maioria das pessoas e é o que você vai encontrar na maioria dos blogs por aí. A diferença é que aqui tem muito bom-humor, ousadia e irreverência. Prontos para curtir essa cidade cosmopolita na pegada da jaguatirica ensandecida? Ok, vamos lá...
Primeiro, duas curiosidades:
1) na língua indígena local, Toronto significa ponto de encontro
2) metade da população residente da cidade é estrangeira, o que faz de Toronto uma das cidades mais multiculturais do mundo.
Bom, comecei meu passeio chegando pelo aeroporto Billy Bishop, que recebe apenas voos regionais e é localizado em Toronto Island, praticamente no centro da cidade. Já adianto que não tive tempo de visitar Toronto Island, que com certeza é uma das atrações da cidade. Como a ilha é um parque gigante, cujo principal atrativo é a vista para Toronto, decidi tirar algumas fotos a partir do aeroporto e partir para a cidade.
Se você não tiver muitas malas e não estiver com pressa para fazer check in, recomendo fortemente ir andando do aeroporto até a CN Tower, aproveitando a waterfront (ou orla do lado, em bom português). Como era verão, pude ver como a cidade é muito ativa e agradável nessa época do ano.
Chegando na CN Tower, que já foi uma das maiores torres do mundo e tem a melhor vista da cidade, fui logo comprar meu ticket. Para comprar não havia muita fila, mas mesmo assim recomendo comprar pela internet, coisa que a anta aqui não fez. No entanto, no final das contas, o problema mesmo é a fila para subir. Após uma hora e meia de puro stress, irritação e bufadas de impaciência, consegui chegar ao topo. Valeu à pena? #Descubra.
Perto da CN Tower, você vai encontrar o Rogers Centre, estádio de esportes da cidade. Como não havia nenhum evento esportivo no dia, dei uma olhada e segui viagem. Saindo de lá, na larica de 14 lutadores de sumô, resolvi provar a comida típica canadense, o famoso Poutine, que consiste em batata frita, coalhada de queijo e molho de carne, tudo junto numa meleca só. O local escolhido foi o Poutini´s House of Poutine, um dos mais famosos da cidade. O bagulho é bom e grande.
Saindo de lá, fui para a University of Toronto, onde eu ficaria hospedado (aliás, é uma boa opção, no estilo hostel - se chama 45 Willcocks Residence e você pode agendar pelo hostelworld.com). No meio do caminho, ainda passei por Chinatown, que não tem nada de muito interessante. Na universidade, dei uma olhada nos prédios no estilo gótico, tirei umas fotos no Queens Park e descansei um pouco.
Dali, parti para o Royal Ontario Museum. A fachada é muito bonita.
Como sou daqueles que shits and walks para museus, tirei umas fotos e parti para o Tim Hortons, que fica ali perto. Trata-se do Starbucks canadense. Comi o tal do Timbit, que achei totalmente sem graça. 101 a cada 100 blogs vão falar para irem a qualquer Tim Hortons no Canadá, então vai lá, gaste seus dólares canadenses nessa porcaria e depois não diga que não avisei.
Até esse ponto, tinha feito tudo andando. Para economizar tempo e pernas, peguei um metrô na estação Museum e desci na estação St Clair West para visitar a Casa Loma. É um castelo neo-romântico (obrigado, wikipedia) que abriga um museu (no qual também não entrei) e que se localiza no alto de um morro, que dá uma vista bacana para a cidade.
10 minutos para tirar umas fotos e segue o baile. Na mesma estação que desci, peguei o metrô para Yonge-Dundas Square, também conhecida como a Times Square canadense. Aquele monte de gente, aquela zona, aquele monte de letreiro gigante.
Ali perto também o Eaton Centre, um shopping subterrâneo, para você que é rico e quer fazer compras. De lá, vá caminhando pela Yonge Street em direção ao waterfront. No caminho, você vai passar pelo Brookfield Place, uma galeria com arquitetura bem interessante, e o Hockey Hall of Fame.
Ali perto, você também pode passar pelo flatiron de Toronto (chamado Gooderham Building oficialmente), um prédio símbolo da cidade e ir ao St. Lawrence Market, o mercado público da cidade. Se eu ainda não te matei de cansaço, você pode andar até o waterfront e curtir o fim do dia caminhando em frente ao Lago Ontario.
À noite, você pode ir a algum bar, balada ou restaurante na Queens Street. Eu, como não sou muito sofisticado, fui no The Burger´s Priest, uma rede de burgers famosa na cidade. Entupi minhas artérias e não me arrependi.
Se você sobreviveu a isso tudo, você vai ter conhecido praticamente todas as atrações turísticas relevantes da cidade. O que fazer no segundo dia então? Resposta óbvia: vá para Niagara Falls. Eu fui com a Niagara Day Tour (
http://www.niagaradaytour.com/) e valeu cada centavo. A experiência completa eu conto
AQUI.