Bom, chega de enrolação e vamos logo ao que interessa. Hoje,
por ser uma cerveja com alguns subtipos, temos várias dicas pra você degustar.
Só tome cuidado, porque elas são muito boas, e se você gostar muito, vai ficar
um pouquinho mais pobre.
Paulaner Hefe-Weissbier Naturtrüb
– Tipo Weizen (trigo)
País de origem: Alemanha
Álcool (%): 5,5% ABV
Copo: Weizen (taça especial para cervejas de trigo)
A Paulaner é uma das marcas de cervejas mais conhecidas na
Alemanha e no mundo. Esta aqui é uma exemplar do tipo de trigo, seguindo todas
as especificidades que o padrão manda. Tem uma coloração turva muito bonita e
uma espuma também volumosa. Dá pra perceber notas de banana no paladar, o que é
muito interessante e inimaginável numa Pilsen. Se você quer começar a tomar
este tipo de cerveja, comece por essa, aliando sabor e tradição numa tacada só.
Franziskaner
Hefe-Weissbier Hell – Tipo Weizen
(trigo)
País de origem: Alemanha
Álcool (%): 5% ABV
Copo: Weizen (taça especial para cervejas de trigo)
Exatamente do mesmo estilo que a cerveja anterior, esta aqui
também é uma representante das cervejas claras de trigo. Pra mim, essa é a
melhor representante do estilo, dentre as mais tradicionais e conhecidas. A
Ambev passou a importar para o Brasil esta cerveja há dois anos, o que
significa que você pode encontrá-la com certa facilidade por aí. Beba várias sem
moderação, porque esta aqui vale a pena cada gole.
Paulaner Weissbier
Kristaklklar – Tipo Kristallweizen
(trigo)
País de origem: Alemanha
Álcool (%): 5,2% ABV
Copo: Weizen (taça especial para cervejas de trigo)
Esta aqui também se enquadra na cerveja de trigo, mas com
uma leve diferença. Ela é filtrada, deixando sua cor transparente e clara, por
isso é chamada de cerveja cristal. Quando você toma, pensa que vai sentir o
gosto de uma Pilsen, mas o que acontece é o intenso sabor de uma cerveja de
trigo. Tomar essa cerveja no copo Weiss (esse da foto) é muito legal, porque as
bolhas sobem o tempo todo do fundo do copo pra espuma. Além do gosto frutado
das cervejas de trigo, nessa aqui também da pra sentir o lúpulo, ou seja, certo
amargor. Muito boa cerveja.
Erdinger Weissbier Dunkel –
Tipo Dunkelweizen (trigo escura)
País de origem: Alemanha
Álcool (%): 5,6% ABV
Copo: Weizen (taça especial para cervejas de trigo)
E quem disse que as cervejas de trigo não podem ser escuras?
É uma cerveja de trigo como as outras, mas que utiliza malte tostado no seu
processo de fabricação. A Erdinger é mais uma das cervejarias tradicionais e
muito famosas na Alemanha e de reconhecida qualidade. Tem algum toque adocicado
e também as notas de cravo e banana, que estão sempre presentes nas cervejas de
trigo. Vale a pena experimentar esse tipo também. Calma, você já está quase
virando um perito em cervejas de trigo.
Eisenbahn Weizenbock – Tipo
Weizenbock (trigo bock)
País de origem: Brasil
Álcool (%): 8% ABV
Copo: Weizen (taça especial para cervejas de trigo)
Às vezes é necessário das o braço a torcer. Essa aqui é a
primeira brasileira a entrar nas dicas do Especial Cervejas, mas com todos os
méritos. A Eisenbahn é uma das cervejarias nacionais que merecem o respeito dos
consumidores e procuram sempre manter os padrões das receitas originais,
oferecendo produtos de qualidade. Esta aqui é uma cerveja do tipo bock, sendo
feita com alta fermentação e com muito malte presente no sabor. Quem quer fugir
um pouco do gosto frutado das cervejas de trigo comuns, pode optar por este
tipo aqui. Nota-se também que tem muito mais álcool que o comum, então cuidado.
Ninguém quer que você fique bêbado por causa deste blog. Cerveja intensa e
encorpada, pra finalizar o especial de hoje!
É isso aí pessoal, nós vamos ficando por aqui. Ah, e não se
esqueçam de uma coisa: essas cervejas não devem ser tomadas estupidamente
geladas, como manda o costume brasileiro de beber cervejas ruins. Pra sentir o
gosto e todas as sensações que essas brejas proporcionam, a temperatura ideal
de consumo é entre 8 e 12 graus Celsius.
Não se esqueça de contar pra gente o que você achou, caso
experimente umas dessas cervejas. Até o próximo Especial Cervejas!
Por Rafael Gimenes.
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